Infestação de Empoasca kraemeri Ross & Moore e Caliothrips phaseoli (Hood) em Cultivares de Feijoeiro, na Época da Seca, em Selvíria-MS, e os Efeitos na Produtividade
DOI:
https://doi.org/10.12741/ebrasilis.v5i3.209Keywords:
Resistência de Plantas a Insetos, Não Preferência, Cigarrinha-verde, Tripes, Phaseolus vulgarisAbstract
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de cultivares de feijoeiro sobre a infestação de Empoasca kraemeri Ross & Moore e Caliothrips phaseoli (Hood), durante a época da seca, bem como os reflexos na produtividade. O ensaio foi conduzido na Fazenda de Pesquisa, Ensino e Extensão da FEIS/UNESP, no município de Selvíria, MS. As cultivares de feijoeiro utilizadas foram: IAC Aeté, IAC Tunã, IAC Tybatã, IAC Votuporganga, IAC Apuã e Pérola. A semeadura foi realizada em 18/04/07, em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram realizadas nove amostragens, semanalmente, com início aos 12 dias após a emergência (DAE) onde foram coletados, ao acaso, 10 folíolos da parte mediana das plantas por parcela, e em laboratório foram quantificados o número de ninfas de cigarrinha e tripes. Não houve diferença da infestação de E. kraemeri e C. phaseoli entre as cultivares em qualquer amostragem realizada nos diferentes DAE. Todas as cultivares de feijoeiro avaliadas são suscetíveis ao ataque de E. kraemeri e C. phaseoli. A cigarrinha ocorre em maiores densidades populacionais após os 40 DAE, enquanto a infestação de tripes está restrita da emergência até os 40 DAE. A cultivar Pérola apresenta os maiores pesos de vagens, sementes e de 100 sementes, e IAC Tunã é a mais produtiva.
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