Marcação de Diatraea saccharalis (Fabr.) com Diferentes Corantes em Dieta Artificial
DOI:
https://doi.org/10.12741/ebrasilis.v9i1.576Keywords:
Palavras-chave, Controle biológico, biologia, criação massal, Saccharum spp., broca da cana-de-açúcar, Biological control, biology, mass rearing, sugarcane borerAbstract
Resumo. Para estudar a distribuição espacial da broca da cana-de-açúcar Diatraea saccharalis (Fabr.) e seu parasitoide Cotesia flavipes (Cameron) no campo, o uso de marcadores tem se mostrado promissor. Estes marcadores devem permanecer no inseto até o momento de recaptura, não podendo afetar o ciclo biológico. Este estudo avaliou o efeito de corantes como marcadores na dieta de alimentação da broca da cana-de-açúcar. Os insetos foram provenientes do laboratório de criação da USIBAN (Bandeirantes-PR). Utilizou-se dieta de alimentação usada na rotina do laboratório acrescida de: açafrão (10 g), corante azul brilhante (2 mL), violeta genciana (2 mL), iodo (2 mL), urucum (10 g), e como testemunha a dieta sem corante. Foram preparados 40 tubos/dieta e cada um recebeu dez lagartas recém-eclodidas. O material foi mantido em estuda BOD a 25 °C e avaliou-se: duração dos períodos larval e pupal, viabilidades larval e pupal. As pupas foram separadas por sexo e um casal de adultos liberados em gaiolas de PVC forradas com papel sulfite, totalizando dez casais por tratamento. Avaliou-se longevidade dos adultos e número de ovos. O iodo foi tóxico para as lagartas. Os outros corantes apresentaram prolongamento do período larval, mas sem diferir estatisticamente da testemunha. O período pupal não foi afetado pela adição dos corantes. No urucum não houve número suficiente de adultos; este corante e o azul brilhante apresentaram prolongamento na longevidade dos adultos. O número total de ovos inferior ao esperado e a viabilidade total inferior a 75% em todos os tratamentos. Sugere-se a continuidade dos estudos para obtenção de outras técnicas de marcação.
Marking of Diatraea saccharalis (Fabr.) with Dyes in Artificial Diet
Abstract. To study the spatial distribution of drill sugarcane Diatraea saccharalis (Fabr.) and its parasitoid Cotesia flavipes (Cameron) in the field, the use of markers has shown promise. These markers should remain in the insect so far recapture and can not affect the biological cycle. This study evaluated the effect of dyes as markers on the drill feed diet sugarcane. The insects were from the laboratory creation of USIBAN (Bandeirantes-PR). Feeding diet was used used in the routine of increased laboratory: Saffron (10g) brilliant blue dye (2 mL), gentian violet (2 mL), iodine (2 mL), “urucum” (10g) and as a control diet without dye. They were prepared 40 tubes / diet and each received ten newly hatched caterpillars. The material was kept studying chamber at 25 °C and were evaluated: duration of larval and pupal periods, larval and pupal viability. The pupae were separated by sex and a couple of adults released in PVC cages lined with bond paper, totaling ten couples per treatment. It evaluated longevity number of adults and eggs. Iodine is toxic to the caterpillars. The other dyes showed prolonged larval period, but not statistically differ from the control. The pupal period was not affected by the addition of dyes. In “urucum” was not enough adults; this dye and bright blue had extended the longevity of adults. The total number of eggs lower than expected and the overall viability below 75% in all treatments. It is suggested to continue their studies to obtain other labeling techniques.
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